Espetáculo de Vila de Abrantes se apresenta em Lauro de Freitas
No dia 10 de maio de 2009, o espetáculo Infantil Larissa e seus Amigos Mágicos, oriundo de Vila de Abrantes, dirigido pelo professor licenciado pela UFBA Jeferson Albuquerque, estará participando do Festival Nacional Ipitanga de Teatro, onde estará concorrendo a 15 categorias do festival, inclusive melhor espetáculo infanto-juvenil.
Serviço:
O QUE: Larissa e seus Amigos Mágicos
Texto: Jeferson Albuquerque e Jones Mota
Direção: Jeferson Albuquerque
Elenco: Ive-Anne Stanch, Liz Novais, Lorena Geambastiani, Jones Mota, Jane Nascimento, Marione Lima, Ricardo Albuquerque e Gabriela Lima.
Ass. Direção: Ulisses Ramos
ONDE: Centro de Cultura de Lauro de Freitas - Lauro de Freitas, Ba.
QUANDO: 10 de maio de 2009, 16 Horas. R$ 3,00
Fonte: http://www.camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=55145 - 06/05/2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
Crítica (Larissa e seus Amigos Mágicos) por Marila Marques
A peça possui oito personagens: Pirulito (Um boneco), Catita e Sarafina (duas bonecas de pano), Ken (um boneco americano), a mãe de Larissa, Larissa, um livro e a Televisão. Duas personagens não aparecem, são apenas citadas; a Barbie e Bia (amiga de Larissa).
A peça retrata a história de Larissa, uma menina que tem seus brinquedos, mas, que, com a chegada da TV, deixa-os de lado. E também não ler e nem ouve mais as histórias infantis de seu livro, que diz já estar “empoeirando”.
Os brinquedos ficam muito tristes e “pirulito”, o boneco, também fica chateado porque Larissa não o leva mais para brincar na casa de Bia, uma das amigas dela. Na casa de Bia tem vídeo-game, computador, elas olham o Orkut juntas, portanto, Larissa a acha mais interessante do que brincar com seus “antigos” brinquedos. A TV, além de fascinar Larissa, também fascina sua mãe, que se irrita com a “bagunça” que os brinquedos deixam em sua casa.
Larissa deixa de brincar com seus brinquedos e eles se sentem abandonados, assim uma das bonecas pretende fugir, mas, no meio da confusão, surge o Ken, um boneco que Bia abandonou na casa de Larissa. Ele (o ator) enfatiza a influência americana no Brasil, “americanizando” bem as falas do personagem.
A TV hipnotiza a todos, até a quem assiste ao espetáculo, a atriz é simplesmente maravilhosa, em gesto, criatividade, expressividade. No final da peça os brinquedos chamam Larissa de volta para o mundo da fantasia, mas não abandonam a TV como vilã, eles demonstram que querem ser lembrados, brincados e a convidam para a roda.
O cenário é simples, porém, interessante. Se passa no quarto de Larissa, e por vezes a TV aparece. É bem funcional, cabe dentro da proposta. Tem um tapete que num momento faz com que se identifique a sala da casa. A iluminação consegue focar bem os personagens durante as falas, danças e músicas. O som foi muito bem feito, tudo estava bastante harmonioso com as vozes e os instrumentos.
Esta peça retrata a criança e a infância, as brincadeiras de roda, cantigas, dança e a importância dos brinquedos. Traz um ambiente de sonho e brincadeiras, jogos e diversão, alegria e fantasia. Por outro lado, mostra como a mídia tem tomado o espaço, e as crianças não tem brincado juntas, algumas só querem saber de televisão, computador, de jogos eletrônicos, deixando de lado a ludicidade. Mostra também como os pais vem se distanciado dos filhos alegando não terem tempo pra nada.
O importante de peças como essa é nos fazer refletir como podemos “conciliar” este brincar com “jogos de verdade” e jogos eletrônicos; e como conviver com as influências da mídia, não permitindo que as crianças deixem de ser crianças.
A peça retrata a história de Larissa, uma menina que tem seus brinquedos, mas, que, com a chegada da TV, deixa-os de lado. E também não ler e nem ouve mais as histórias infantis de seu livro, que diz já estar “empoeirando”.
Os brinquedos ficam muito tristes e “pirulito”, o boneco, também fica chateado porque Larissa não o leva mais para brincar na casa de Bia, uma das amigas dela. Na casa de Bia tem vídeo-game, computador, elas olham o Orkut juntas, portanto, Larissa a acha mais interessante do que brincar com seus “antigos” brinquedos. A TV, além de fascinar Larissa, também fascina sua mãe, que se irrita com a “bagunça” que os brinquedos deixam em sua casa.
Larissa deixa de brincar com seus brinquedos e eles se sentem abandonados, assim uma das bonecas pretende fugir, mas, no meio da confusão, surge o Ken, um boneco que Bia abandonou na casa de Larissa. Ele (o ator) enfatiza a influência americana no Brasil, “americanizando” bem as falas do personagem.
A TV hipnotiza a todos, até a quem assiste ao espetáculo, a atriz é simplesmente maravilhosa, em gesto, criatividade, expressividade. No final da peça os brinquedos chamam Larissa de volta para o mundo da fantasia, mas não abandonam a TV como vilã, eles demonstram que querem ser lembrados, brincados e a convidam para a roda.
O cenário é simples, porém, interessante. Se passa no quarto de Larissa, e por vezes a TV aparece. É bem funcional, cabe dentro da proposta. Tem um tapete que num momento faz com que se identifique a sala da casa. A iluminação consegue focar bem os personagens durante as falas, danças e músicas. O som foi muito bem feito, tudo estava bastante harmonioso com as vozes e os instrumentos.
Esta peça retrata a criança e a infância, as brincadeiras de roda, cantigas, dança e a importância dos brinquedos. Traz um ambiente de sonho e brincadeiras, jogos e diversão, alegria e fantasia. Por outro lado, mostra como a mídia tem tomado o espaço, e as crianças não tem brincado juntas, algumas só querem saber de televisão, computador, de jogos eletrônicos, deixando de lado a ludicidade. Mostra também como os pais vem se distanciado dos filhos alegando não terem tempo pra nada.
O importante de peças como essa é nos fazer refletir como podemos “conciliar” este brincar com “jogos de verdade” e jogos eletrônicos; e como conviver com as influências da mídia, não permitindo que as crianças deixem de ser crianças.
Marila Cristine Sales Marques, musicista, cantora, compositora e atriz, graduada em Música pela Universidade Federal da Bahia - UFBA (2006), Mestre em Educação Musical – UFBA (2009), cursa graduação no curso de Licenciatura em Teatro na mesma Universidade (UFBA). Sua pesquisa obteve apoio da FAPESB e esteve relacionada com escolas da rede de ensino fundamental particular em Salvador. Já participou de projetos que envolviam música e teatro durante cinco anos no Instituto de Cegos da Bahia, trabalhou em Ong’s e realizou diversos trabalhos sociais e de Arte- Educação (Circulando Artes- Fábrica Cultural/ Casa de Emanuel), dentre outros.
Larissa e seus Amigos Mágicos - REVISTA Vilas Magazine - Programação do Festival Nacional Ipitanga de Teatro
Divulgação da programação completa do Festival Nacional Ipitanga de Teatro na Revista Vilas Magazine Online.
Link: http://www.vilasmagazine.com.br/red/not/cul/notcul_09040501.html
Link: http://www.vilasmagazine.com.br/red/not/cul/notcul_09040501.html
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